A fronteira entre o Acre e a Bolívia foi identificada como uma das principais rotas utilizadas por uma organização criminosa alvo da Operação Migrare, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira, 3. O grupo é investigado por promover o ingresso irregular de estrangeiros no território brasileiro e por extorquir migrantes e seus familiares.
Segundo a PF, o esquema funcionava por meio de uma rede que operava em diversos estados e facilitava a entrada de migrantes por caminhos clandestinos na região Norte, especialmente entre Rondônia e Acre. Após a entrada no país, as vítimas eram coagidas a realizar pagamentos sob ameaça, o que configura o crime de extorsão.
Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em endereços localizados nos estados de Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul, expedidos pela Justiça Federal.