Com direito a berrante e música sertaneja, a Assembleia Legislativa do Estado do Acre promoveu, nesta quarta-feira, 4, uma sessão solene em homenagem aos 50 anos da Expoacre. O evento contou com a participação do governador do Acre, Gladson Camelí, e do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom.
A sessão agraciou personalidades – das iniciativas públicas e privadas – que participam e fazem a feira acontecer anualmente, como a Federação das Indústrias do Acre (Fieac), a Federação do Comércio (Fecomércio-AC) e a Federação da Agricultura (Faeac), bem como personalidades atuantes ao longo dos 50 anos na feira.
O autor do requerimento foi o deputado estadual Afonso Fernandes que, em seu discurso, disse que é uma honra homenagear um evento que ultraa gerações. “Estamos aqui para celebrar meio século de história de Expoacre, uma vitrine que representa o que temos de mais forte: a coragem, o trabalho e a identidade do nosso povo”, enfatizou.
Ainda segundo o deputado, há 50 anos, a Expoacre surgiu como uma aposta. “De homens e mulheres que acreditaram que a gente podia mais. A estrutura era improvisada, mas mesmo assim, era grande, porque era movida a sonhos, a vontade de mostrar que o Acre produz”.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, relembrou que a pecuária no Acre é muito antiga. “E a nossa economia era baseada basicamente na pecuária. Tinha o extrativismo, mas a pecuária que impulsionava. Então, e quero parabenizar a todos que participaram e fizeram essa história”, comentou.
Bocalom reforçou que a Expoacre na vitrine, principalmente do agronegócio. “O agronegócio tem muito a lhe agradecer, governador [disse, referindo-se a Gladson Camelí], porque depois que você chegou é que nós vimos uma abertura para que pudéssemos produzir soja, milho, em alta escala. E a prova maior está aí: hoje, é nosso maior produto de exportação”.
Gladson Camelí, em sua fala, agradeceu pela sessão solene. ” Esse é um número [os 50 anos] de uma feira que mostra para o Brasil e para o mundo tudo aquilo que o Acre produz na sua indústria, comércio, agricultura, prestação de serviços e cultura popular”.
Camelí ressaltou que a Expoacre não é o patrimônio de um governo, mas do povo acreano. “É uma política de Estado que visa incentivar os intercâmbios comerciais e culturais muito além de bandeiras e cores partidárias. Portanto, é um evento que, ao longo desse meio século, se tornou um patrimônio afetivo de todos”.