O Acre segue em estado de atenção para os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo a atualização do Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira, 5, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
De acordo com os dados da Semana Epidemiológica 22, correspondente ao período de 25 a 31 de maio, o estado apresenta sinal de crescimento na tendência de longo prazo e figura entre as 25 unidades federativas que estão em nível de alerta, risco ou alto risco.
Rio Branco está entre as 15 capitais brasileiras com tendência de aumento nos registros de SRAG. O levantamento mostra que a situação tem sido puxada principalmente pelo aumento de casos de influenza A e pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), especialmente entre crianças de até quatro anos. Nessa faixa etária, o rinovírus e a própria influenza A também têm contribuído significativamente para o avanço dos casos.
A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, alerta que, embora haja sinais de estabilização em alguns estados do Norte, os níveis de incidência permanecem elevados. “Reforço a importância da vacinação contra o vírus da influenza A, especialmente nas populações mais vulneráveis, como idosos, crianças, pessoas com comorbidades e gestantes”, pontua.