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Doulas do fim da vida: o trabalho de quem acompanha a morte

Profissionais dão apoio emocional e prático a pacientes em estágio terminal e também a seus parentes, acompanhando a última etapa da vida antes, durante e após o óbito.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
07/05/2025 - 13:00
No Brasil existem alguns cursos livres para a formação em doulas da morte. — Foto: Divulgação

No Brasil existem alguns cursos livres para a formação em doulas da morte. — Foto: Divulgação

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A palavra “doula”, de origem grega, significa “mulher que serve” e refere-se a uma profissional que oferece e emocional, físico e informativo. Mais comumente relacionada à gestante e à chegada de uma nova vida, também existem profissionais que se dedicam a suavizar o momento da despedida. São as chamadas doulas do fim da vida ou doulas da morte.

Ainda pouco conhecidas no Brasil, elas atuam no momento da morte com o mesmo cuidado e presença que as doulas do parto oferecem para as mães no período da gravidez, parto e pós-parto. Elas acompanham pessoas em estágio terminal, muitas vezes com doenças graves ou em idade avançada, oferecendo e emocional, espiritual e prático durante o processo de morrer.

“O objetivo é dar e ao paciente e, consequentemente, à família para que essa pessoa faça sua agem de forma mais tranquila possível. É importante falarmos sobre a morte e também ajudar esse paciente a viver bem seus últimos momentos e que suas vontades sejam respeitadas”, explica Daniele Cristine Cândido Celeste, que atua como doula da morte há quatro anos.

Ela, que é enfermeira especialista em cuidados paliativos começou a trabalhar como doula da morte após encontrar uma lacuna no setor, seja por falta de preparo dos profissionais de saúde ou as dificuldades enfrentadas pela pessoa e seus familiares para lidar com a última etapa da vida.

Doula não é enfermeira
Embora muitas doulas tenham formação em enfermagem ou na área da saúde, elas não têm essa função na vida do paciente.

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Essas profissionais não substituem médicos, enfermeiros ou equipes de cuidados paliativos. Enquanto os cuidados paliativos oferecidos por membros da área da saúde se concentram nas necessidades físicas e médicas, o papel das doulas é complementar os cuidados com foco no acolhimento e bem-estar.

No Brasil existem alguns cursos livres para a formação em doulas da morte. Eles abordam, entre outros temas, mitos sobre a finitude, escuta e diretivas antecipadas de vontade e luto.

Assim, a doula de fim de vida atua em três fases que envolvem a morte: a fase pré-morte, ou seja, quando o paciente desenvolve uma doença que não tem cura como por exemplo pacientes com câncer metastático ou com quadro de demências como o Alzheimer.

Nessa fase, elas ajudam o paciente e os familiares a lidarem com o medo, a dor, o luto antecipado e ajudam a construir uma morte mais humanizada.

Também discutem com os pacientes assuntos que, normalmente, a família tem dificuldade em abordar como: se o paciente gostaria de fazer as pazes com alguém antes de partir, se tem algum desejo em específico e até mesmo se ele prefere ser cremado ou enterrado.

Na segunda fase, que é a da morte propriamente dita, ela está relacionada ao processo ativo de morte, que é uma etapa irreversível do fim de vida, marcada por mudanças nas dimensões físicas, psíquicas, sociais e espirituais do paciente. As doulas podem, inclusive, acompanhar os momentos finais do paciente, até mesmo estar lá segurando a mão da pessoa nos minutos finais da vida.

E, por último, na fase pós-morte, que é a etapa do preparo do corpo daquele que se foi. No Brasil, a doula de fim de vida pode higienizar o corpo, caso a família deseje e autorize. Ela também pode ajudar a família a escolher a roupa que o ente querido escolheu utilizar; auxilia os familiares a organizar velório e o sepultamento e também apoia os familiares em todo o processo de luto.

“É saber que você não estará sozinho na hora de sua morte, que você terá uma pessoa que te conhece, te respeita, te apoia e vai te defender quando você não for mais capaz de decidir sobre sua vida e sua morte. É saber que você poderá ter uma morte digna, respeitosa e pacífica. Para isso, a doula e seus serviços precisam ser apresentados aos familiares e à sociedade, para que tenham a sua prática reconhecida e respeitada genuína e legitimamente”, diz Glenda Agra, enfermeira com especialização em cuidados paliativos e doula do fim da vida.

A atuação das doulas pode ser no ambiente doméstico, hospitalar ou até mesmo em casas de repouso ou instituição de longa permanência, dependendo da situação.

“Os cuidados são sempre práticos e não clínicos, como por exemplo, acompanhar o paciente em suas consultas médicas. Criar os rituais de despedida, conforme a religião e a cultura do paciente, respeitando e honrando todos os ritos. E também explicamos sobre as Diretivas Antecipadas de Vontade e Testamento Vital, que são direcionamentos descritos pelo paciente ao seu médico assistente sobre seus desejos, vontades e decisões em relação ao seu tratamento e cuidados em fim de vida”, acrescenta Agra.

Ainda falta regulamentação

A presença das doulas do fim da vida ganhou força em países como Portugal, Estados Unidos e Canadá, mas tem se espalhado também pelo Brasil.

Embora a profissão ainda não seja regulamentada, há cursos e formações voltados para essa atuação, que envolvem conhecimentos sobre tanatologia (o estudo da morte), cuidados paliativos, psicologia, escuta empática e práticas de autocuidado.

Por não ter uma regulamentação, não há um piso ou teto de valores a serem cobrados, ficando a cargo de cada profissional fazer sua precificação de acordo com os serviços prestados.

O valor médio, segundo apurado pela reportagem, fica em torno de R$ 30 a hora, podendo ser um pouco maior caso a profissional também preste outros serviços, como de cuidadora ou serviços de enfermagem, por exemplo.

“A importância da doula é que o paciente recebe um cuidado mais qualificado, que o ajuda a entender a finitude e que aquele momento vai se aproximar. Quanto mais você prepara o paciente e a família, mais qualidade de vida esse paciente tem. Então você acaba dando muito mais peso para a própria vida do que necessariamente para a doença ou a morte em si, diminuindo o sofrimento”, diz Érika Lara médica de família e paliativista e diretora de comunicação da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (AN).

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