Militares do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar do Acre realizam um novo protesto, nesta quinta-feira, 24, no Centro da Capital, para reivindicar o adicional de titulação da categoria. A mobilização começou em frente o Palácio Rio Branco, mas por volta das 9h30, a categoria seguiu em eata até a Casa Civil, na Avenida Nações Unidas.
No último dia 18 de fevereiro, eles já haviam se mobilizado pela mesma pauta, que representa uma demanda antiga dos profissionais. Conforme os militares, atualmente, o adicional de titulação é pago em 20% referente ao “soldinho”, que corresponde a apenas uma parte do vencimento total da categoria.
A expectativa dos militares é que, com a titulação, ou seja, correção, a base de cálculo do adicional e a corresponder a todo o vencimento.
Igor Oliveira, representante da Associação dos Praças da Polícia Militar, destaca: “Em 2018, na campanha, fizemos apenas duas reivindicações: a correção do cálculo da gratificação de titulação e a principal, que é o realinhamento salarial com as outras forças de segurança. Os bombeiros e policiais militares são hoje as instituições que menos recebem remuneração no Estado. Nós não concordamos com isso”.
Assim como os policiais, os militares do Corpo de Bombeiros dizem que, até o momento, não houve avanços. “Está faltando o próprio govenador vir para a mesa de negociação, porque em 2019, o governador deu a palavra dele que em maio de 2020 pagaria a titulação dos militares. Estamos agora no último ano de governo, em vistas do período eleitoral e até agora, não tivemos nenhuma nenhuma proposta salarial”, destacou o bombeiro Abrahão Pupio.
Em abril de 2020, o governo chegou a apresentar, à Assembleia Legislativa do Acre, um Projeto de Lei que alteraria dispositivos da Lei Complementar nº 349, de 26 de julho de 2018, responsável pelo adicional de titulação dos militares estaduais, mas a pauta não avançou.
