Após corte de energia e sem ree do Governo do Estado nos últimos seis meses, a Diocese de Rio Branco informou que decidiu encerrar a parceria com o o Estado sobre a istração da Casa de Acolhida Souza Araújo. A decisão foi divulgada por meio de uma carta, assinada pelo bispo Dom Joaquin Pertinez, na tarde desta terça-feira,6.
Nossa equipe entrou em contato com a assessoria do Governo do Estado e aguarda pelo posicionamento oficial.
Desde 1966, a Diocese istra a Casa que atende portadores de hanseníase e contava com o Governo (pela Secretaria de Saúde do Estado) que, por meio de subvenção social, fazia um ree mensal para a manutenção do espaço, por se tratar de uma questão de saúde pública.
Entretanto, a Diocese alega que, desde o início de 2021, o convênio não foi mais efetuado, chegando a ter a energia elétrica do espaço cortada em junho. No documento, afirmam ainda que os processos de renovação do acordo sempre foram conturbados “por atrasos nos rees, e inúmeras dificuldades nas negociações e renovações desde governos anteriores”, afirma o Bispo.
No dia 26, a Diocese conseguiu negociar a dívida com a Energisa, mas ficou devendo ainda R$ 3 mil para distribuidora. De acordo com o padre Jairo Coelho, o 2º vice-presidente das Obras Sociais da diocese, parte da dívida foi paga nesta semana.
Na carta, Dom Joaquim lamenta o “não interesse” do Governo e afirma que irão decidir como seguir a istração a partir de então. No final, ele pede “o envolvimento de todos os fiéis católicos e demais pessoas de boa vontade” para continuarem a prestar o serviço na Casa.
O outro lado
No dia 28 de junho, o Governo emitiu uma nota explicando que por conta da Covid-19 o chamamento público para a celebração de entidades parceiras não pode ser realizado, mas que o Estado “tem buscado meios de gerar assistência em Saúde para a Casa de Acolhida Souza Araújo”.
Alegam ainda que o último plano de fomento apresentado pela Diocese de Rio Branco não possuía afinidade com a assistência à Saúde. “Assim, o termo que seria celebrado em março de 2021 não foi realizado, pois o texto demandou adequação. O plano ajustado foi enviado à equipe técnica da Sesacre, mas ainda foram necessárias alterações”, é o que consta a nota assinada por Paulo Justino Pereira,Secretário de Estado de Saúde em Exercício no período.
Confira a carta completa da Diocese:
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