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GAZETINHAS – 14-03-2020 3c676a

*Semana tensa, estranha, pesada. *E só dá ele, o coronavírus, contaminando as pessoas, mais ainda a economia (!) e apavorando muita gente. *De uma leitora especial, colega jornalista, veio a definição mais acertada: * “Coronavírus é uma H1N1 que contratou uma boa assessoria de imprensa”. *Ririri. *Não se fala em outra coisa, rapaz! *Entre notícias verdadeiras, importantes… *E muitas falsas e desnecessariamente alarmantes também. *O presidente Jair Bolsonaro tratou de desmentir uma delas, e anunciou bem ao seu estilo, nas redes sociais, que o teste para coronavírus ao qual foi submetido deu negativo. *Uma gaiato que a pela redação não perdoa: * “Nem o corona quis saber desse presidente!”. *Ah, para com isso. *Apesar do resultado negativo, o presidente evitou se aproximar dos apoiadores e da imprensa, que normalmente ficam à espera dele, em frente ao Palácio do Planalto. *Cumprimentou à distância, sem dar as mãos… *Aliás, como manda a nova “etiqueta social respiratória”. *Existe isso? *Existe mermo! *Enfim, um bom exemplo. *Em meio ao caos mundial e nacional, o Acre segue, por ora, seguro… *Ou, pelo menos, um pouco mais resguardado devido ao seu isolamento e à distância em relação aos grandes centros do país. *Um ponto positivo, quem diria. *Fora a “paz de Cristo”, que foi, temporariamente, suspensa das missas católicas, por orientação do bispo dom Joaquim… *O Estado ainda não tomou nenhuma medida drástica para combater a chegada da doença. *Secretário estadual de Saúde, Alysson Bestene, explica que o momento é realmente de preocupação. *Contudo, seguindo orientações do Ministério da Saúde, é preciso evitar pânico e alarde. *Foi o que aconteceu em Brasília, por exemplo, depois que o governador local suspendeu as aulas nas escolas e eventos na cidade, mesmo com apenas dois casos confirmados na Capital federal. *De fato, está certo o secretário acreano. *É preciso muita cautela e responsabilidade sim, mas com equilíbrio. *Muito triste a situação dos venezuelanos, cada vez mais presentes nas ruas e semáforos de Rio Branco. *Homens, mulheres, famílias inteiras à espera de uma nova oportunidade de vida. *A Diocese de Rio Branco, Defensoria e Ministério Público tem se mobilizado para garantir doações e condições melhores de sobrevivência para os imigrantes. *Porém, é preciso mais. *Um abrigo digno, políticas públicas efetivas de apoio, orientação e inclusão. *Bem que a primeira-dama Ana Paula Cameli poderia tomar à frente disso aí. 6d3t45

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