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GAZETINHAS – 20-06-2019 59j5p

*Feriadão a perder de vista, com o ponto facultativo do governo e da prefeitura, nesta sexta-feira… *E o acreano nem gosta, né? *Pior é que, dessa vez, não está gostando mesmo não. *Fora os servidores públicos que, faça chuva ou faça sol, tem o deles garantido (por enquanto)… *Empresários e comerciantes estão cada dia mais apreensivos com a falta de movimento nos empreendimentos. * “Ora, mas o Estado sempre feriou assim…”. *Isso é verdade. *A farra dos feriados, somando-se os nacionais e os muitos estaduais, já virou até piada por aqui. *A preocupação ocorre porque, nem mesmo nos períodos mais severos da crise dos últimos anos, a economia local ficou tão retraída como está nestes últimos seis meses. *E o mais grave é ver que não há qualquer sinalização de melhora. *Sempre pode piorar mais um pouquinho. *Falando nisso… *Que zorra geral essa relação do Executivo com o Legislativo estadual! *Quando a gente acha que o governo acertou o o, uma nova crise implode e explode, deixando muitos estilhaços perigosos pelo meio do caminho. *A ameaça da saída do deputado Luís Tchê da liderança do governo é somente mais um reflexo da desarticulação total da Casa Civil com a base governista. *Pelo que se ouve, falta mais do que diálogo por parte do governador com seus apoiadores… *Falta respeito. *E por parte da base, falta lealdade e confiança com o líder do Executivo. *Não bastasse a crise entre os poderes, a falta de articulação política acirra ainda mais o clima de instabilidade entre os próprios deputados governistas. *Vide o que aconteceu ontem entre os deputados Tchê e Gerlen Diniz. *E os deputados Edvaldo Magalhães e Daniel Zen vão pra galera. *Enquanto isso, quem surfa na crista da onda é o deputado independente (cofcofcof) Roberto Duarte. *Ele conseguiu aprovar dois bons projetos de lei, neste mês, que tem gerado excelente repercussão com a opinião pública. *Primeiro, o que proíbe a nomeação de fichas sujas em cargos comissionados; *E, ontem, o que determina que os presos sejam obrigados a arcar com as despesas da tornozeleira eletrônica. *E o Moro, hein? *Sejamos francos: nenhuma surpresa na forma como o Judiciário opera deste país. *Ou alguém achou que, na Lava Jato, era feito diferente? *Ainda assim, paixões partidárias à parte, vem do bom advogado Sanderson Moura uma provocação interessante sobre a conduta controversa do então juiz: * “Você só vai entender a imoralidade e a gravidade jurídica disso quando você ou um parente querido seu for julgado por um juiz que não está nem aí para o que você diz”. *Sem mais. 131i3l

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